terça-feira, maio 30, 2006

Toca na pele...


...e queima a alma. É tão intenso que até parece que nos falta o ar. O culpado tem nome... Chama-se CALOR. Ás 7 horas da manhã, abro a janela e aquele bafo quente toca-me a face, entra pelo nariz e desperta-me os sentidos para mais um dia quente. Nesse momento, liga-se a água fria do duche... e pensa-se...fica com esta sensação de gelo e guarda-a bem fechadinha na tua alma e depois liberta-a às 3 da tarde quando o termometro marcar 40 ºC.
Este fenómeno tem um nome: ar condicionado portátel! Não é poluente e é barato.
A outra solução é dizer que está doente, não ir trabalhar, preparar um mojito e ficar esparramado a curtir o sol a tocar-nos no corpo. Ok, para mim é com muita hortelã!

quinta-feira, maio 25, 2006

Estou preso...


Num sentimento de raiva tão profunda que me sinto um monstro. Raiva de não poder alterar o curso do destino. Raiva de estar acorrentado a obrigações que me impedem de gritar, discutir, sacudir e ás vezes até bater…A opressão é a maior das injustiças. O desrespeito pelo próximo o pior defeito que o ser humano pode ter. Nos últimos dias tenho sentido na pele a opressão e o desrespeito. A soma origina uma raiva que é tão irracional que até mete medo.Não foi, não é, não será o lema deste espaço ser a destilaria do que é mau, mas sim a apologia do lado mais positivo da vida. Assim, amo que está ao lado, adoro os meus amigos e sinto-me sim, feliz ao lado deles. Tudo muda, tudo se transforma mas os que amamos ficam sempre.

quarta-feira, maio 24, 2006

Parece um castelo de cartas...



Que está prestes a cair e nós assistimos impotentes, de pés e mãos atados perante a inevitabilidade da sua queda.
Num passado recente iniciei uma nova etapa profissional, foi como se desse um mergulho numa piscina sem fundo. Enchi os pulmões de ar e entrei de cabeça. Foi dificil, tão dificil que todos os dias parecia que movia uma montanha. E fui levando, um dia de cada vez e quando me apercebi já percebia as dimensões da piscina. Já não havia segredos e tudo era bastante claro.
As águas agitaram-se. Mudanças surgem como certezas...Ninguem quer... Todos têm medo de perder o que conquistaram ... Só 1 vai ganhar (nos seus pensamentos). Espero que não. Não nós merecemos perder sem lutar. Ele até disso nos privou!

quarta-feira, maio 17, 2006

Já foi há 1 semana...


que estive durante uma hora e vinte minutos a cerca de 2 metros dos Keane.
A Aula Magna estava cheia...O publico olhava o palco... a Ansiedade começava atomar conta de nós... As luzes apagaram-se e o concerto começou...E como num filme de acção, a história decorreu de uma forma tão brutal, intensa que quando o final chegou ficou uma sensação de querer ver, ouvir mais e mais.
E agora o trocadilho que este concerto não tenha sido The last Time dos Keane em Portugal.

segunda-feira, maio 01, 2006

Arrepia a pele....


mexe connosco... dá-nos alguma tranquilidade...faz-nos ir buscar pedaços de vida que já estavam, para o bem ou para o mal, esquecidos...
Podes fechar os olhos... com muita ou pouca força...que aqueles sons tocam-nos a alma.
Torna-se viciante. Talvez seja essa a palavra que melhor define o que sinto cada vez que o oiço tocar.
As músicas do Rodrigo Leão são puras composições de bom gosto, que mesmo sem palavras conseguem falar, argumentar e até discutir connosco.
Naquela noite no casino de Lisboa, houve momentos inersqueciveis... A Beth Gibbons foi delirante... mas a voz da Ana Vieira é sublime...

Viens, Fais la fête
viens dancer toujours
Célébrer l'amour